O professor Gilson Rambelli, diretor-geral do campus de Laranjeiras, participou de uma pesquisa arqueológica que descobriu 11 sítios arqueológicos subaquáticos contendo material diverso (desde restos de embarcações, artefatos indígenas, até material histórico), um deles – um sítio depositário com material cerâmico – foi encontrado no Povoado Bonsucesso, em Poço Redondo.

A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 30 de novembro de 2016, no sertão sergipano, junto com a equipe Patrimônio Cultural e Comunidades Tradicionais da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI-SE).

Segundo o professor Gilson Rambelli, especialista em arqueologia subaquática da Universidade Federal de Sergipe (UFS), os vestígios cerâmicos estavam bem conservados diferente do que se encontra na arqueologia terrestre.

Os sítios encontrados serão todos cadastrados no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e passarão a ser protegidos por lei.

Ainda segundo Rambelli, o próximo passo é elaborar um projeto específico para fazer pesquisas no Rio São Francisco. “Acho que urge um projeto nesse sentido. Nós do Laboratório de Arqueologia de Ambientes Aquáticos da UFS, vamos elaborar uma proposta de pesquisa e escolher alguns desses sítios para que possamos desenvolver a arqueologia subaquática no Rio São Francisco”, revelou ao site da FPI.

Sobre a FPI

É a Fiscalização Preventiva Integrada do São Francisco da Tríplice Divisa (FPI), que envolve o trabalho de mais de 400 profissionais nos estados de Alagoas, Bahia e Sergipe, no que se intitula a Tríplice Divisa da bacia hidrográfica do rio São Francisco.

O objetivo geral do Programa FPI é proteger o meio ambiente natural, cultural, do trabalho e construído da Bacia do Rio São Francisco e melhorar a qualidade de vida de seu povo, através de ações planejadas e integradas de conservação e revitalização desta Bacia Hidrográfica

Com informações da FPI