Seg, 23 de janeiro de 2017, 12:38

XLII Simpósio debate cultura e cordel no Campus de Laranjeiras
O evento aconteceu entre os dias 12 e 14 de janeiro, no campus de Laranjeiras. Primeiro dia foi marcado por homenagens, paletras e debates

Com a temática “Cantoria: da Viola ao Cordel” foi realizado, na manhã do dia 12 de janeiro, a abertura oficial do XLII Simpósio do Encontro Cultural de Laranjeiras. O evento ocorreu no auditório da Universidade Federal de Sergipe – Campus de Laranjeiras, e reuniu alunos, professores e mestres da cultura popular.

Promovido pela Secretária de Estado da Cultura com o apoio da UFS, o Simpósio foi aberto com a participação das Taieras e do Grupo São Gonçalo Mirim de Dona Nadir da Mussuca. Na sequência, a mesa de abertura reuniu autoridades e personalidades ligadas à cultura de Sergipe, a exemplo do Secretário de Estado da Cultura, Irineu Fontes, da vice-prefeita de Laranjeiras, Suely Alves, do diretor-geral do Campuslar, Gilson Rambelli, do Mestre Zé Rolinha e da vice-reitora da UFS, Iara Campelo.

Iara Campelo deu as boas-vindas aos presentes e fez uma breve apresentação do tema discutido. Em seguida, Irineu fontes falou da importância do Encontro.

“Há 42 anos o Encontro Cultural presta serviços à cultura popular. O encontro pertence a essa cidade. Enquanto houver os grupos de cultura popular e o Simpósio, o Encontro Cultural de Laranjeiras irá continuar acontecendo, pois isso é a essência que move o evento”, destacou.

A abertura do evento contou ainda com a presença da professora e mestre em cultura popular, Aglaé Fontes, que realizou a conferência de abertura em homenagem a quatro importantes mestres da cultura popular de Sergipe: Sales (Laranjeiras), Rindú (São Cristóvão), Idelfonso (Carmópolis) e Neguinho (Japaratuba).

Na sequência, o professor e crítico literário, Jackson da Silva Lima, falou sobre a importância de Matias Paulino para cultura popular sergipana. Jackson falou também das origens e influências das principais manifestações da cultura popular sergipana. Ao final, abordou as peculiaridades do Cordel.

Na parte da tarde foram exibidos dois documentários, “Jornal do Sertão”, de Geraldo Sarno, que trata da cantoria, da industrialização e das novas formas de mercado como principal responsável. E “Cordel”, de Fátima Góes e Edu Freitas sobre os cordelistas de várias partes de Sergipe.

Após a exibição dos documentários, o cordelista Klévisson Viana (CE), coordenou a mesa com poetas populares sergipanos como Luiz Alves, Izabel Nascimento, Salete Nascimento, Pedro Amaro, Zezé de Boquim, Chiquinho do Além Mar e Ronaldo Dória.

Ao final da tarde, com peça “A peleja de Leandro na trilha do Cordel”, o grupo de teatro "Imbuaça" encerrou as atividades do primeiro dia do Simpósio.


Atualizado em: Seg, 23 de janeiro de 2017, 23:18