Qua, 08 de fevereiro de 2017, 15:53

Exposições e feira de folhetos marcaram o XLII Simpósio Cultural de Laranjeiras
Atividades fizeram parte da programação do evento

O Campus de Laranjeiras recebeu, nos dias 12 e 14 de janeiro, a 42ª edição do Simpósio Cultural de Laranjeiras. O evento contou com diversas atividades, entre elas, duas exposições e uma feira de folhetos, que ficaram expostas durante os três dias, no Salão de Entrada do Campus.

A exposição “Folguedos laranjeirenses: cores, ritos e significados” surgiu no projeto Pibic, como um dos produtos da pesquisa. Segundo Daniele Luciano, mestranda em geografia pela UFS, o objetivo da exposição foi tentar identificar os sentidos de ser e pertencer ao lugar Laranjeiras para quem faz parte dos folguedos.

“Quando começamos a desenvolver nossa pesquisa percebemos que eles se sentiam usados pelos pesquisadores, pois disponibilizavam toda a informação e não tinham nenhuma retribuição da universidade, e a exposição foi uma forma que o grupo teve de dar um retorno para eles”, ressaltou.

Também tivemos a exposição “Cordéis de Chiquinho D’Além Mar e de crianças laranjeirense”, em que os visitantes puderam conferir a coletânea de cordéis sobre as histórias e manifestações culturais da cidade. A mostra foi organizada pelos alunos da Escola Estadual Cônego Filadelfo Oliveira, sob a coordenação da professora Isabel Couto, e do cordelista Chiquinho D’Além Mar.

A estudante Rita de Cassia, 14 anos, aluna do 8° ano, participou da produção dos cordéis e falou da importância da exposição. “Mostrar a cultura da gente, não apenas o que passamos no dia a dia, e sim o que está presente na nossa diversidade”, disse.

Além das exposições, o evento contou também com uma feira de folhetos, em que cordelistas puderam expor e vender suas produções. Como foi o caso de João Emanuel dos Santos, cordelistas há dois anos aproveitou a oportunidade para divulgar seu trabalho. “ Como a temática do Simpósio é sobre o cordel, nós estamos aqui para mostrar os folhetos, como é a arte do cordel, a arte da literatura popular, e a minha obra faz referência à minha vida, no caso, o Natal no Parque, em Aracaju. Uma festa que acontecia na praça Olímpio Campos na década de 70 ”, explicou.


Atualizado em: Qui, 09 de fevereiro de 2017, 12:33
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