Sáb, 08 de abril de 2017, 19:54

Roda de conversas com Egressos
A roda de conversa foi composta por ex-alunos do campuslar

Roda de conversas com Egressos

O segundo dia do evento de comemoração aos dez anos de campus laranjeiras foi marcado por uma roda de conversas com egressos do campus. Cada egresso teve a oportunidade de passar a vivência tanto na universidade, quanto após o termino, no mercado de trabalho, e isso contribuiu para os que estavam presentes acrescentando no conhecimento futuro sobre a profissão.

A mesa foi coordenada pela professora Drª. Maria Cecília Tavares do Departamento de arquitetura e Urbanismo (DAU/UFS) e contou com profissionais formados no Campus de Laranjeiras, sendo estes os Arqueólogos Jaciara Andrade Silva, Elaine Alves de Santana e Virgílio José Silveira Dantas Júnior e os Arquitetos Rodrigo Santana, Igliane Teles e David Dória.

Jaciara Andrade Silva, aluna da primeira turma de arqueologia, hoje é doutoranda do Programa de pós-graduação em Arqueologia (PROARQ/UFS) campus laranjeiras, ela mencionou a importância desse tipo de conversas para alunos que estão começando ou preste a terminar o curso. “Na nossa época, há dez anos o curso era novo, e pouco se sabia sobre arqueologia, e hoje está totalmente diferente, e um evento como esse onde se tem a oportunidade de ouvir pessoas que já vivenciaram e que ou entraram no mercado de trabalho, isso é um grande diferencial que não tínhamos na época" diz.

A doutoranda do campus contou que escolheu seguir a carreira acadêmica, no entanto afirma que as atividades de campo são necessárias para completá-la tanto como arqueóloga como professora. Em um desses trabalhos ela viajou para o Equador durante seis meses, além de alguns trabalhos de contratos por períodos no Brasil. Jaciara menciona a importância de se especializar, e conta que houve situações que foi necessário a sua especialização em analise de sepultura para que ela pudesse ser contratada para determinados projetos.

Outro curso que se fez presente na roda de conversa foi o curso de Arquitetura e Urbanismo, e Igliane Teles, egressa ex-aluna de arquitetura, hoje arquiteta autônoma pode compartilhar as suas experiências obtidas ao longo desses anos. Logo após a sua saída da universidade ela começou a trabalhar como arquiteta de uma usina de cana, que produzia energia e álcool, onde prestou serviços como realização de projetos e reformas, e isso a fez crescer, pois o universo industrial era totalmente diferente do que ela havia visto na universidade. “Eu percebi que a arquitetura é mais ampla do que eu imaginava, mas percebi que é muito mais ampla ainda.”, conta.

Após essa experiência ela nos contou que foi o seu trabalho na usina que impulsionou ela a abrir o seu próprio negocio, e fala que as maiorias dos seus trabalhos são feitas no interior de Sergipe. Igliane nos disse que fez uma pós graduação em engenharia de segurança onde possibilita ela fazer um projeto de segurança da obra, que também foi uma conseqüência do seu trabalho no setor industrial. A arquiteta ainda tem ambições de fazer concurso para sua área.

Ao comparar o campus a 10 anos atrás todos os egressos mencionaram que há uma enorme diferença, tanto na estrutura do campus já que o primeiro lugar aonde funcionava era pequeno, conhecido como CAIC, quanto na interação entre os cursos, eles mencionaram que todos conheciam todos, e isso fazia com que o ambiente se tornasse mais alegre.

Os egressos falaram ainda sobre as dificuldades que eles tinham para estudar em laranjeiras, e contaram histórias sobre as vezes que eles perderam o ônibus, ou quando pegavam o ônibus errado e iam parar em um povoado, das vezes que ficavam até tarde para dançar com as meninas do curso de dança e de quando vinham participar das festas culturais da cidade. Eles se orgulham em falar dessas histórias e afirmam que com elas foram possíveis vivenciar várias coisas que não seria possível em um campus maior como o de São Cristóvão.


Atualizado em: Sex, 21 de abril de 2017, 20:06
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