Qua, 26 de julho de 2017, 10:24

Vivências Integradoras: Acessibilidade, museus e sítios históricos
O objetivo do vivência é integrar diversas áreas, além de abrir espaço para alunos e a comunidade em geral.

O segundo encontro Vivências integradoras aconteceu nessa terça-feira, 18 de julho, com o tema, Acessibilidades, museus e sítios históricos, que foi dividida por duas palestrantes, uma arquiteta e professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo (DAU) Larissa Scarano, e a outra professora de museologia Cristina Valença do Departamento de Museologia (DMS). O vivências propõe juntar diversas áreas e tem abertura para alunos e a comunidade em geral, o evento ocorre todas as terças no auditório da Universidade Federal de Sergipe (UFS) no Campus Laranjeiras.

A primeira palestra da tarde foi ministrada pela arquiteta Larissa Scarano (DAU), cujo o tema foi Acessibilidade e sítios históricos: do direito a ação, onde foi discutido as possiblidades de tornar alguns espaços em locais acessíveis, pois há vários questionamentos sobre se é possível mexer em um sítio ou patrimônio histórico.

Primeiramente a palestrante trouxe informações sobre a legislação de acessibilidade, para mostrar o direito as pessoas com deficiências têm. Além disso, as diretrizes e quais os projetos existentes nos sítios históricos, e como o arquiteto e urbanista pode intervir, pode adaptar para existência da inclusão da pessoa com deficiências. Se pode alterar, quais os materiais serão utilizados para evitar dano ao patrimônio permanentemente. Houve ainda exemplos de cidades que adotaram rotas acessíveis e de projetos que estão sendo feito em sítios históricos.

A arquiteta ainda fez questionamentos se o campus da universidade era acessível, se a cidade de Laranjeiras é acessível, para isso ela utilizou as experiências obtidas nas oficinas ministradas por ela na VII Semana Acadêmica de Arquitetura, onde os estudantes participaram de uma imersão como se fossem deficientes, os resultados foram que, tanto a cidade quanto o campus precisam ser mais acessíveis.

A segunda palestra da tarde foi realizada pela professora Cristina Valença do Departamento de Museologia, o tema foi Museus e tecnologia: repensando a ideia de acessibilidade, onde analisou questões sobre os museus acessíveis, e a forma mais adequada para as exposições fossem da melhor forma para que as pessoas com deficiências pudessem ter o máximo de aproveitamento, como os demais.

Na palestra foi mostrado sobre alguns problemas encontrados em diversos museus no momento de torná-los acessíveis, como por exemplo na colocação de quadros em alto relevo, nas alturas certas dos objetos e na descrição, esses são requisitos básicos para implantação em um museu para dar mais acessibilidade. Foi exposto também que apenas 51% dos museus hoje são acessíveis, no entanto, a meta nacional é 100% até 2020.

A professora de museologia afirmou que alguns programas tecnológicos auxiliam as pessoas que possuem alguma deficiência, e os museus tecnológicos têm investido cada vez mais em tecnologia com abrangência para todos os públicos, ou seja, utilizarão desse meio para integrar novas ferramentas incluindo a todos.

O vivências integradoras continua na próxima terça-feira, 25 de julho, com a palestra Mobilidade Urbana: ciclista e pedestres com o geografo Waldson Costa e o arquiteto Cesar Matos.


Atualizado em: Qua, 26 de julho de 2017, 10:38
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