Sex, 08 de dezembro de 2017, 12:05

Espadachim: Oficina de esgrima surge após descoberta de uma espada do tipo rapier em um sítio arqueológico na região do sub-médio do São Francisco.
Ocorreu no dia 23 de dezembro de 2017

A oficina “Espadachin” foi organizada pelos professores Leandro Duran e Paulo Bava do departamento de arqueologia e surgiu por conta dos achados de armas brancas principalmente de espadas do tipo rapier que vem acontecendo no Rio São Francisco. O primeiro achado foi um rapier com um copo provavelmente do século XVII que foi apresentado ao museu, mais se encontra de posse de uma pessoa privada, a universidade conheceu a arma e a classificou, mais ela não se encontra sobre a guarda do estado nem do museu.

O professor Leandro Duran falou que recentemente durante uma etapa de pesquisa de uma aluna de pós-graduação, foi descoberto um novo achado, um pescador na região do sub-médio do São Francisco, encontrou após uma pescaria outro exemplar que foi apresentado aos alunos na oficina. Esse exemplar está parcialmente degradado, mas contém uma boa integridade de lâmina e de composição da morfologia da arma que permitiu que fosse identificado como um rapier, mas por ainda estar em meio a pesquisas não foi possível ser fotografado.

Então a idéia dos professores foi a partir desses achados arqueológicos e do artefato arqueológico fazer uma experimentação com os alunos de como esse tipo de artefato funcionava e qual o significado desse artefato para as pessoas que o utilizava.

A oficina contou com a ilustre presença do mestre de armas Regis Tróis de Ávila que atuou como atleta de esgrima por 17 anos, entre os anos de 1977 e 1994, conquistando muitos títulos nacionais e internacionais. Como técnico, coordenou várias categorias das equipes nacionais em vários campeonatos. Regis apresentou para os alunos alguns rapiers, e deu uma aula muito divertida de esgrima.

A aluna do 8º período de arqueologia Priscila Viana falou sobre a oficina, “A experiência foi muito boa, não sabia o que era esgrima, pois na região não sei se tem pessoas que praticam este esporte, descobrir durante a oficina na prática foi muito interessante, saber os golpes, como se posicionar e como utilizar a arma foi uma experiência maravilhosa , espero que tenha novas oficinas como esta”. Sobre o achado a aluna comenta, “É muito bom para nosso acervo, pois é muito importante a divulgação desse tipo de material, para que mais pessoas tenham o conhecimento da importância desses achados, e que ao encontrar esse tipo de material possa doar para museus e para a universidade e não ficar em suas residências onde não tem nenhuma utilização”.


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